segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Telemarketing ativo ainda incomoda o consumidor no ambiente de trabalho.

Ivana Hammerle - publicado em 29/04/2011
 
As ligações das empresas são frequentes no horário comercia, e no exato momento em que se executa uma tarefa difícil a pedido do chefe, que exige concentração e raciocínio, é que o telefone toca. Ao atender a ligação, a pessoa do outro lado da linha diz seu nome e, sem perder tempo, começa a oferecer produtos e serviços. Essa é uma situação comum que acontece todos os dias e incomoda muita gente.
 
As empresas de telemarketing ativo (televendas) investem em estratégias para conquistar novos clientes e aumentar os lucros. No entanto, as práticas adotadas pelos call centers têm levado os consumidores a registrar queixas no Procon de Santo André, órgão vinculado à Secretaria de Assuntos Jurídicos. 

Entre as reclamações estão a invasão de privacidade, com ligações telefônicas feitas pelos operadores a qualquer hora do dia para casa ou trabalho; a postura desses profissionais, que não pedem permissão para iniciar a conversa e vão falando sem parar, sem dar brecha para que o cliente interfira, e, ainda, o despreparo da categoria, que sem fazer pesquisa de mercado, oferece produtos que não são vantajosos. 

A própria diretora do órgão, Ana Paula Satcheki, diz que, somente nesta semana, durante o expediente de trabalho, recebeu ofertas de assinatura de revista e cartão de crédito. “É um abuso. Eles obtêm seus dados pessoais por meio de compra de banco de dados, e ligam para você em qualquer dia e horário, não apenas para o celular, mas também para o telefone comercial.”, lamenta.

Ana Paula ressalta que os transtornos em relação às ligações indesejadas poderiam ser evitados por meio da Lei nº 13.226, de 7 de outubro de 2008, que instituiu o Cadastro para o Bloqueio do Recebimento de Ligações de Telemarketing no Estado de São Paulo.  Passados os 30 dias da data em que foi feito o bloqueio dos números dos telefones fixo ou móvel no site do Procon de São Paulo (www.procon.sp.gov.br), conveniado ao Procon de Santo André, as empresas não podem ligar para os clientes, a não ser por meio de autorização escrita

No entanto, a legislação não está sendo respeitada. O engenheiro Julio Marcondes cadastrou o número do telefone fixo no site do Procon e, após 40 dias da inscrição, recebeu duas ligações da Intelig. “É um desrespeito grande. Como tenho identificador de chamadas, verifiquei que o DDD do call center era de Minas Gerais. Quando falei com a operadora que iria fazer reclamação no Procon, ela desligou na minha cara.”

A diretora do Procon afirma que essa prática tem sido adotada pelas empresas para burlarem a lei estadual paulista. Ou seja, contratam calls centers em outros estados. Ela explica ainda que a legislação é válida também para as ligações recebidas de outros estados. “Quem for desrespeitado, deve registrar queixa nos órgãos de defesa do consumidor.”


Informações sobre a autora:
SECOM PSA - Assessoria de Imprensa
Ivana Hammerle
E-mail: iaahammerle@santoandre.sp.gov.br
Telefone: +5511 4433-0135

Quando a segurança da informação realmente importa?

Publicado em 17/02/2011 por Humberto A. Izabela
Terminamos 2010 com uma grande demonstração do que o acesso a informação pode gerar de impacto quando cai nas mãos de alguém que entende o valor delas, principalmente se essa pessoa sabe o que fazer com elas. A grande maioria, para não dizer todos, ficou sabendo do caso que repercutiu mundialmente denominado “WikiLeaks” 

O bom mocinho, para alguns, ou ladrão e espião internacional, para outros, conseguiu de maneira não muito clara, ter acesso a 250 mil registros sobre mensagens trocadas entre os membros da diplomacia americana. Não sei se essas informações são desde 2000, se são somente do ano 2010 ou se elas chegaram até ele através de um pen-drive, micro SD, DVD, ZIP ou JPEG, não sei nem se saiu armazenada em um celular com 64gb de dentro do pentágono ou se simplesmente foi encaminhado por email em um anexo dizendo “Segue a consulta que me pediu”. O estrago foi feito. Agora corram atrás do prejuízo!

Dia destes, estou em um seminário e escuto uma pessoa falando a outra – “O bem mais valioso de uma empresa hoje é a informação!” E pensei comigo – “A informação nas mãos de alguém que saiba o que fazer com ela”.  A informação em si não pode ser um bem, e se for, terá valor diferente, de acordo com a pessoa e o modo que ela for utilizada. A intenção aqui não é mostrar o valor da informação, se ela vale mais nas mãos de uns do que de outros, e sim mostrar a importância da segurança da informação. Quanto vale sua carteira de clientes? Quanto vale a composição de seus produtos? Quanto vale sua lista de fornecedores com os descontos oferecidos? E sua composição de preços? Seus emails, trocados em uma negociação de compra ou de venda?

Na verdade, não temos uma resposta do valor exato para nossa informação. Podemos até ter uma idéia do prejuízo que ela causaria se fosse parar nas mãos de um concorrente ou até de um ex-funcionário, ficaríamos enfurecidos. Vamos levar o caso à polícia! Isto é um roubo de informação! Neste momento, surge outro problema: A informação não foi simplesmente roubada e sim duplicada. 
Ela continua com você, mas também na mão de outro. Derepente, da mesma maneira que você organizou essa informação, ou então, já está transformada com outras informações da qual você desconhecia, ficará praticamente impossível provar alguma coisa. É neste momento que paramos para pensar:

Minhas informações estão seguras? Posso confiar em meus colaboradores 100%? Alguém entende o valor desta informação?

Eu sei que não podemos ficar imaginando a infinidade de maneiras que nossa informação pode ser compartilhada indevidamente, sei também que é praticamente impossível ficar vigiando os passos de cada pessoa dentro e fora de sua empresa, mas nem por isso vamos deixar as nossas portas digitais completamente escancaradas, afinal de contas a divulgação da informação está ao passo de um clique, ou dois, quem sabe.

Sobre o autor:
Humberto A. Izabela possui 20 anos de experiência na área de tecnologia da informação. Criador do software Empresário trabalhou na informatização, consultoria e suporte para mais de 30 mil empresas junto com o SEBRAE-SP, MG e PR e também com a Federação do Comércio de São Paulo. Atualmente é diretor da Promisys Soluções em Informática produtora do Software de gestão ERP EASINESS é também Especialistas para pequenas e médias empresas pela Microsoft e Silver Solution Advisor pela Citrix.
 

sábado, 15 de outubro de 2011

Música manifesto: Não me liga

Não me liga
Eu não quero falar com você
Pois não posso te ouvir
Que dá vontade de te ver

Não me procura
Já não quero vê você
Só estou agindo assim
Pra tentar te esquecer

Os momentos bons que a gente viveu
Eu não quero lembrar
Prefiro pensar que você já me esqueceu
E que está em outra

Então assim eu vou tentando esquecer
Esse amor que me feriu e me machucou demais
Se a gente não dá certo eu não quero ser amigo seu
É tortura demais

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A privacidade na era digital

Autor:Marcos Lisboa

A questão da privacidade sempre foi muito debatida, mas com a grande difusão dos dispositivos tecnológicos que tomam conta do nosso habitat natural, esse debate tomou outra dimensão e também uma outra direção.

Hoje não podemos ter a plena certeza que os nossos passos não estão sendo monitorados, pois quando menos esperamos eis que ela está logo ali, a tal da câmera, cumprindo com muita eficiência o seu papel, vigiando alguma coisa para alguém. Como se toda essa vigilância desassistida não fosse suficiente, surgiram e se desenvolveram os dispositivos móveis e as suas versatilidades, que dentre elas podemos destacar : a câmera fotográfica e a sempre indiscreta filmadora, agora elas ganharam pernas e podem andar atrás de nós.

A Constituição Federal, art. 5o, inciso X, diz que “São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;” o problema é que os usuários ficam tão encantados com os novos recursos tecnológicos e tudo que eles podem proporcionar, que perdem a noção do certo ou errado e na maioria das vezes acabam infligindo leis que podem lhes causar muitos transtornos.

Contiuar a ler o restante aqui: http://marcoslisboa.com/2010/09/02/a-privacidade-na-era-digital/

Comércio de dados pessoais, privacidade e Internet

O enfoque deste estudo está na interferência, muitas vezes negativas, que a Internet pode ter na privacidade das pessoas, principalmente no que concerne à coleta e comercialização de dados pessoais.

MATOS, Tiago Farina. Comércio de dados pessoais, privacidade e Internet. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 427, 7 set. 2004.

Disponível aqui: <http://jus.com.br/revista/texto/5667>