quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Emulação - instrumento da inveja humana.

Certa vez, li um artigo sobre finanças pessoais, e ao longo do texto encontrei a seguinte passagem que considero a melhor contextualização de minhas cresças sobre o que motiva, certos seres, que se dizem humanos, a mover ações/demandas sem nenhum fundamento e que são aceitas pelos "promotores de justiça" sem qualquer prova concreta contra um acusado.  

Conclui que estas aberrações jurídicas, se valem do Estado para conseguir atos de vingança (danos psicológicos, profissionais e materiais), pois no nosso Brasil, a morosidade da lei facilita o intuito destas mentes perversas a impor uma pena antecipada onerosa para o indiciado até que ele consiga se defender de tais acusações.  Com sorte, e muitas despesas para o acusado, a justiça finalmente pode lhe conceder o veredito de "improcedente", não aceitando a denúncia e arquivando o processo - gerando perdas irreparáveis para a vida profissional e pessoal de um pai de família falsamente acusado, sem nenhuma consequência para os operadores do Estado, que deveriam promover a justiça, ou para o autor da reclamação que foi jogada no vento.  E fica por isto!

Infelizmente, no Brasil, você pode ser acusado de qualquer delito, tornando-se  um "criminoso" até que você consiga provar sua inocência.  É..., caro leitor, no Brasil, é aceito o "assassinato social" de qualquer indivíduo mediante uma simples denúncia (mesmo falsa), para se livrar de seu "concorrente", ou opositor, ou como uma simples vingança contra alguém que não aceitou seus termos.

Note, no entanto, que a competição ou concorrência pode se dar em sentido moralmente sadio, sem sentimentos baixos ou de violência.  Porém, a existência de termo jurídico "emulação" para classificar a atitude que, determinada por rivalidade, competição, ciúme, etc., leva alguém a recorrer à justiça em busca de direito que sabe inexistente, mostra a que ponto pode chegar a inveja e baixeza humana.

O dicionário indica que "emulação" é ato ou efeito de emular, rivalizar, disputar. Ou ainda, empenhar-se na mesma pretensão. Refere-se ao sentimento que leva o indivíduo a tentar igualar-se a ou superar outro.

O verbo "emular" sugere, mas o dicionário etimológico não confirma, a origem da palavra como sendo em "agir como mula", a fêmea do mulo, animal resultante do cruzamento de jumento com a égua, ou de cavalo com jumenta. Não tem também nenhuma relação com "emburrecer", isto é, perder a inteligência, emburrar ou tornar-se "burro".

Note ainda que o ignorante é muito perigoso, pois age contra si e outros, com base em seus falsos pressupostos. Causa prejuízo aos outros sem tirar qualquer vantagem para si mesmo ou até sofrendo alguma perda.

Deve-se ter muito cuidado com a burrice. Ela é inconsciente: o burro não sabe que é burro e tende a repetir várias vezes o mesmo erro, porque não é capaz de entender o estrago que faz e, portanto, não consegue se corrigir.

A burrice é contagiosa, pois as multidões são muito mais estúpidas que as pessoas que as compõem. O contágio emotivo próprio do grupo diminui a capacidade crítica.

O poder muitas vezes emburrece, já que, por estar com o poder de comando, as pessoas se superestimam, ilusão reforçada por aduladores. A probabilidade de que alguém seja (ou aja como) idiota independe de qualquer outra característica, como nível educacional, ambiente ou riqueza.


REF: Baseado no texto de Fernando Nogueira da Costa

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Governo finaliza projeto que regula a exploração de dados pessoais

REF: HELTON SIMÕES GOMES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
 

Suas informações pessoais são suas e só você pode permitir que elas sejam exploradas para fins comerciais. Essa é a essência do projeto de lei para regulamentar e proteger o uso dos dados dos brasileiros que acaba de ser finalizado pelo governo federal.

A proposta, enviada em janeiro à Casa Civil e prevista para chegar ao Congresso nas próximas semanas, cria o Conselho Nacional de Proteção de Dados. Ou uma espécie de "Procon dos dados pessoais", como define Juliana Pereira, titular da Secretaria Nacional do Consumidor, braço do Ministério da Justiça que conduz o projeto.

Leia mais aqui:  http://folha.com/no1224492